Campanha 2021

Edição 2021
06/05/2021

O Maio Amarelo é um movimento de conscientização e sensibilização da sociedade com a segurança viária. A necessidade de reforçar esse tipo de campanha no Brasil é primordial, visto que, o maior país da América Latina está na quarta posição entre os países com mais mortes em acidentes de trânsito no mundo, de acordo com estudo de 2019 da Organização Mundial da Saúde (OMS), ficando atrás apenas da China, Índia e Nigéria.

Para se ter uma ideia do contexto, em 2018, segundo José Aurélio Ramalho, diretor-presidente do Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV), no Brasil, uma pessoa morre a cada 15 minutos por causa de acidentes de trânsito e a cada 2 minutos 1 ser humano sofre sequelas por causa de ferimentos. São mais vulneráveis os motociclistas, ciclistas e pedestres. Somado a tudo isto, o problema também se torna de saúde pública.

O HOG Ribeirão Preto Chapter Brasil, desde 2019, resolveu engajar-se no movimento e realizou o primeiro encontro “Maio Amarelo HOG Ribeirão Preto” reunindo 350 harleyros vindos de várias localidades. Com a pandemia, 2020 tivemos a suspensão do evento e em 2021, ainda sem segurança sanitária, o Chapter resolveu lançar a campanha alinhada nacionalmente sob o tema “Respeito e responsabilidade: pratique no trânsito”. Dessa forma faremos uma série de abordagens a cada dia do mês, focando um assunto rotineiro do cidadão.

O que podemos aprender com tudo isto?

1) Transitar em uma via é um ato coletivo, portanto, não se leva vantagem em nenhuma hipótese;

2) Sendo um ato coletivo, exige-se respeito, responsabilidade e empatia, ou seja, suas ações refletem em um conjunto viário;

3) 90% dos acidentes acontecem por imprudência, principalmente ligadas a bebida alcoólica, altas velocidades, desrespeito à sinalização etc;

4) Qualquer que seja o veículo, é necessário que o condutor conheça suas características primordiais de aceleração, frenagem e visibilidade;

5) A vulnerabilidade sempre parte para o lado mais frágil do trânsito, ou seja, do pedestre e dos pequenos veículos, como motocicletas e bicicletas;

Engaje-se, conscientize-se e compartilhe essas informações. Abrace esta ideia!!

Desde o dia 12 de abril de 2021 entrou em vigor a Lei 14.071, de 13 de outubro de 2020, que altera o Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

Confira no link abaixo os detalhes das novas regras:

https://www.gov.br/infraestrutura/pt-br/assuntos/transito/conteudo-denatran/novas-regras-do-ctb

A mobilidade envolve riscos, e a quantidade de risco que você aceita depende de você. Algumas pessoas têm mais habilidades do que outras, e é importante avaliar os riscos que você corre. Assim como toda e qualquer atividade, é possível também gerenciar o risco ao pilotar uma motocicleta.

Pilotagem segura depende tanto da habilidade mental quanto da habilidade física.  Em algumas situações é desejável um alto nível de habilidades mentais e físicas. O gerenciamento de riscos está relacionado a três margens de segurança. Piloto e motocicleta, pneus e superfície, tempo e espaço. 

1. Piloto e Motocicleta: Ter habilidade de pilotagem e manobrabilidade da motocicleta além do que é realmente necessário. Você deve saber controlar a motocicleta o suficiente para colocá-la onde quiser e em qualquer situação. 

2. Pneus e superfície: ter tração na moto além do que é realmente necessário. Deve haver tração suficiente para qualquer manobra da motocicleta. Pilotar com moto tracionada permite um melhor desempenho. Por exemplo, estradas molhadas ou baixa pressão dos pneus podem reduzir a tração e consequentemente o desempenho. 

3. Tempo e espaço: ter tempo e espaço além do que é realmente necessário. Tenha uma reserva de espaço e caminho de fuga para responder sem problemas a situações e não precisar reagir rapidamente a uma emergência. Nunca pilote rápido demais para condições onde há obstáculos, como lombadas, cruzamentos, etc. 


AUTO CONSCIÊNCIA

O Piloto precisa saber se auto avaliar. Olhe pra si e faça uma avaliação honesta da sua habilidade frente a uma determinada situação para depois tomar uma decisão e uma atitude segura. 


Qual é o seu Risk Offset? 

Você precisa ter habilidade suficiente para gerenciar os riscos que corre. Risk Offset   é a diferença entre os riscos que você assume e a habilidade que possui. Um bom Risk offset é quando a habilidade excede o risco. Risk Offset ruim é quando o risco excede a habilidade. Como saber o seu Risk Offset através do gráfico. 

1.  Coloque um ponto na escala de risco que represente a sua tomada de risco de uma determinada situação. Um ponto no meio indica risco médio, por exemplo.

2.  Coloque um ponto na Escala de Habilidades que representa sua habilidade. Um ponto no meio indica habilidade média.

3.  Conecte os pontos com uma linha reta para mostrar seu resultado.

4.  Risk Offset é a diferença entre seu risco assumido e sua habilidade.

5.  Se a sua linha ficar inclinada para cima, você estará mais seguro porque há uma boa compensação de risco.

6.  Se sua linha estiver inclinada para baixo, você estará sujeito a falhas e acidentes. 

Diante do exposto, utilize essas ferramentas para gerenciar seu risco e fazer uma auto avaliação  de acordo com a situação no trânsito. Cada piloto possui uma individualidade e, portanto uma decisão certa tomada para um piloto pode não servir para o outro. E por isso pratique empatia, respeito e responsabilidade no trânsito.


Colaboração do Texto:

Lylian Tsai - Instrutora de Motohabilidade e

Coordenadora do Núcleo de Motociclismo do Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV).

Vale lembrar que o respeito é uma via de mão dupla: você respeita para ser respeitado. No trânsito não é diferente. Como já explorado nos textos anteriores, o fato de ser uma atividade coletiva, a condução de um veículo deve respeitar leis, normas e acima de tudo, o outro condutor, concluindo que existem direitos e deveres no trânsito.

O que mais impacta no trânsito é o impedimento do fluxo. A cada imprudência praticada por um condutor pode acarretar uma série de transtornos. Observem na foto do flyer, quando da pane de semáforos em um cruzamento. Todos estão travados e imobilizados. Qual seria a melhor solução? O respeito e a empatia! Se cada veículo deixasse o outro cruzar alternadamente, o fluxo voltaria ao normal e todos, mesmo que de maneira lenta estariam em movimento.

As causas de acidentes de trânsito estão na taxa de 90% por imprudência e erro humano. A impunidade e as formas de driblar as leis fazem o Brasil como quarto maior país em mortes e sequelados em acidentes no mundo. A legislação se tornou mais rígida em abril com as alterações do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) com a proibição da conversão da pena de reclusão (privativa de liberdade) por penas alternativas, no caso de morte ou lesão corporal provocada por condutor sob efeito de álcool ou drogas.

Se todos fizerem a sua parte, o conjunto viário agradece! Abrace esta ideia!


A taxa de acidentes graves aumenta à medida que as condições rodoviárias ficam instáveis, principalmente na chuva. Seja um chuvisco ou uma chuva forte, pode ser uma das situações de direção mais difíceis que um motorista encontra e é quase certo que em algum momento você precisará dirigir seu veículo na chuva.

É necessário saber como as estradas molhadas e a visibilidade reduzida afetam o comportamento do veículo. Na insegurança sempre espere até que as condições climáticas sejam favoráveis. Não há razão para se colocar-se em perigo sem necessidade.

Para condições de chuva é importante sempre fazer uma verificação preventiva dos pneus e de outros equipamentos, como faróis, lanternas e limpadores de para-brisa. Em casos torrenciais de chuva é preciso que o seu veículo seja visto por outro condutor.

A velocidade reduzida é imprescindível em tempo chuvoso, pois a reação do veículo é mais lenta nas frenagens, podendo causar derrapagens e perda de controle, principalmente em condições de aquaplanagem. Portanto, é de extrema importância que a distância entre veículos seja exponencialmente maior em função da velocidade.

Manter-se seguro ao dirigir na chuva é simples se você fizer um esforço consciente para empregar essas precauções da sua segurança e de outros indivíduos.

Respeito e responsabilidade! Abrace essa ideia!


Viajar com sua motocicleta proporciona uma satisfação de liberdade. Você obtém a experiência completa da vista panorâmica ao seu redor durante a longa viagem ou a conveniência de cortar o tráfego. 

Mas, com a longa estrada pela frente, você precisa estar preparado para cada situação.

A segurança costuma ser uma escolha, e em nenhum lugar isso é mais importante que em uma motocicleta. Sim, você pode escolher usar uma roupa comum, mas não se surpreenda quando isso não for suficiente para protegê-lo em caso de acidentes.

É sabido que no mundo motociclístico, por mais experiência que você tenha, ou já caiu uma vez ou ainda cairá em alguma circunstância, quer seja devido a um erro de sua parte, mau tempo, condições da estrada ou outro usuário da estrada.

Pelo fato do motociclista ter seu corpo exposto diretamente aos impactos de quedas e de objetos, a utilização de equipamentos de segurança é primordial. Não deve ser visto como gasto, mas como um investimento. Embora sejam caros, mas não mais do que a vida de uma pessoa.

Ao contrário dos veículos fechados, as motocicletas não têm compartimento de passageiros, zonas de deformação, airbags e cintos de segurança. Os pilotos contam apenas com seu capacete e equipamento de segurança para absorver as forças de impacto em caso de acidente.

Uma viagem rápida parece inofensiva e com certeza nada pode acontecer, mas estatisticamente, é mais provável que você encontre um problema perto de sua casa do que em uma viagem mais longa no fim de semana.

Capacetes, de preferência devem ser fechados, para evitar choques com pedras e insetos e devem ser homologados pelo INMETRO para estar de acordo com as normas.

Mesmo que em áreas urbanas, evite utilizar bermudas e shorts. Faça uso de calças adequadas que protegerão o piloto em caso de queda. Igualmente à utilização de luvas que protegem as mãos e calçado adequado para os pés.

Pense na sua segurança! Invista em sua vida! Abrace esta ideia!


A falsa sensação de que “dá para ultrapassar” põe em risco iminente de graves acidentes. Se utilizarmos um pouco o conceito de Cinemática, dá para se entender que em uma ultrapassagem, a velocidade relativa de um automóvel para outro é a subtração de suas respectivas velocidades, ou seja, se um veículo está a 40 km/h e outro a 60 km/h, a velocidade relativa é de 20 km/h. Se os mesmos veículos do exemplo anterior estivessem em sentidos opostos a velocidade relativa é a soma, ou seja, de 100 km/h. 

Os índices dos piores acidentes acontecem em ultrapassagens indevidas e que causam mais mortes. A pressa e a impaciência de alguns condutores colocam em risco a própria vida e a de outros motoristas. 

Antes de ultrapassar outro veículo, você deve:

- certificar-se de que é seguro realizar a ultrapassagem. Aprenda a gerenciar o risco;

- em uma estrada de pista simples, certifique-se de que a estrada à frente esteja livre para uma distância suficiente de ultrapassagem;

- certificar-se de ter distância suficiente para retornar à mesma faixa ou linha de tráfego sem colocar em risco o veículo que está sendo ultrapassado ou qualquer veículo vindo da direção oposta;

- certificar-se de que nenhum outro veículo está ultrapassando seu veículo, verificando a estrada atrás de seus retrovisores e ponto cego;

- sinalizar sua intenção de ultrapassar;

A penalidade para ultrapassagem em faixa contínua é uma multa gravíssima. A multa referente à ultrapassagem no trânsito é uma punição regulamentada pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e tem por objetivo inibir manobras arriscadas, aumentando, consequentemente, a segurança das pessoas usuárias das vias públicas.

A ultrapassagem é uma manobra permitida por lei. Mas, ela deve sempre ser realizada com segurança e respeitando os limites de velocidade.

Abrace esta ideia!!

Um veículo, seja um automóvel ou motocicleta, tem vários dispositivos de sinalização - seta, luz de freio, luz de advertência de perigo, faróis, luz de ré e a buzina do carro.  Parte da direção segura é permitir que outros motoristas ao seu redor saibam o que você pretende fazer. Usar a seta não é difícil e geralmente é exigido por lei sempre que você fizer uma curva ou mudar de faixa. Ao utilizar a seta, você se comunica com outras pessoas na estrada. Isso mantém você e outros motoristas seguros e evita acidentes.

A seta deve ser ligada em tempo hábil antes de iniciar sua manobra e por tempo suficiente para que seu significado seja claro. Não sinalize muito cedo e nem muito tarde, pois isso pode causar confusão. Ao visualizar a seta, os motoristas que estão atrás podem programar melhor a redução de velocidade ou frenagem, por exemplo, e os pedestres conseguem fazer travessias mais seguras.

O condutor que ainda tem dificuldade na utilização seta, não pode ignorar estes preceitos básicos de segurança. Que tal se todo mundo a partir de agora começar a se policiar mais no dia a dia, repassando a utilização da seta para os amigos?

Abrace esta ideia!!


Conduzir um veículo - carro, caminhão, motocicleta ou qualquer outro veículo motorizado - após consumir álcool é crime grave. Mesmo uma pequena quantidade de álcool pode levar a situações prejudiciais. Alguns motoristas podem nem mostrar sinais de alerta de estarem sob a influência, mas isso não significa que seja menos perigoso. É importante lembrar que qualquer forma de beber e dirigir é ilegal e pode vir com punições rígidas.

Qualquer quantidade de álcool em sua corrente sanguínea pode afetar sua capacidade de dirigir. Os efeitos do consumo excessivo de álcool variam muito, colocando você em risco de causar um acidente ou ferimento no trânsito. Uma direção segura requer a capacidade de concentração, fazer bons julgamentos e reagir rapidamente às situações. Lembremos quando abordamos o gerenciamento do risco em publicações anteriores. No entanto, o álcool afeta essas habilidades, colocando você e outras pessoas em perigo.

A embriaguez ao volante continua sendo umas das principais causas de acidentes de trânsito no país. Com o advento da lei número 11.705, de 19/06/2008, a chamada “Lei Seca”, que alterou o Código de Trânsito Brasileiro – CTB, o Brasil passou a contar com uma grande aliada para combater o infeliz hábito de vários condutores de beber e dirigir.

Álcool e direção não combinam! Abrace esta ideia!


A placa de PARE é um sinal de controle de tráfego que avisa aos motoristas para a redução da velocidade e se preparar para parar, principalmente em cruzamentos. 

O motorista deve ceder a preferência, sem dúvidas, aos pedestres e veículos que se aproximam antes de prosseguir. O veículo só deve prosseguir quando for seguro fazê-lo. É a única placa em formato hexagonal do sistema de sinalização de trânsito, para ser visto de todos os ângulos, inclusive pela parte traseira.

Várias mortes são causadas por motoristas que passam sinais de PARE. Muitos motoristas, em ato imprudente, passam direto pelo sinal de PARE e a maioria dos motivos pode ser atribuída à impaciência ou desatenção, mas aqui estão alguns motivos comuns que os motoristas citam para ignorar ou passar pelo sinal de PARE:

- muitos motoristas, especialmente adolescentes, se aproximam e passam pelos sinais de PARE tarde da noite porque há menos fluxo de trânsito ou por questões de desafios entre os jovens. Só porque normalmente não há pessoas nas estradas não significa que as decisões sejam feitas como se fosse o único motorista da madrugada.

- as distrações podem ser de vários aspectos - telefones celulares, rádios, passageiros, fatores externos e exaustão podem distrair a mente ou os olhos da via. Às vezes, especialmente à noite ou enquanto dirigem em rotas desconhecidas, os motoristas desconsideram completamente os sinais de PARE e outros sinais de trânsito.

- a impaciência muitas vezes pode desempenhar um papel em práticas de direção arriscadas; a tentação de poupar alguns minutos do seu trajeto indo em alta velocidade, passando pelos sinais de PARE ou simplesmente ignorando as leis de trânsito pode ser mortal.

- simplesmente desacelerar em um sinal de PARE não é o suficiente. Em muitos casos, os sinais de PARE são colocados em cruzamentos onde a visibilidade pode ser prejudicada, por isso é vital parar completamente para que o condutor e os outros motoristas tenham tempo de reagir.

Em um sinal de PARE sempre: PARE, PENSE, OLHE e PROSSIGA! Abrace esta ideia!


Ultrapassar é o ato de um veículo passar por outro em movimento mais lento em uma via, viajando na mesma direção. A faixa utilizada para ultrapassar outro veículo é a faixa da esquerda como determina o artigo 26, inciso IX, do Código de Trânsito Brasileiro (CTB): “A ultrapassagem de outro veículo em movimento deverá ser feita pela esquerda, obedecida a sinalização regulamentar e as demais normas estabelecidas neste Código, exceto quando o veículo a ser ultrapassado estiver sinalizando o propósito de entrar à esquerda.”

A razão de ultrapassar pela esquerda é lógica. É muito mais fácil de ser visto pelo retrovisor esquerdo e central que no direito do veículo que se vai ultrapassar. 

No entanto, é preciso uma atitude respeitável se surgir a necessidade de ir mais rápido e não puder ultrapassar pela esquerda. Mantenha a distância de segurança em relação ao veículo da frente, avise-o com um sinal de luz para solicitar a passagem. A sinalização intermitente entre a luz alta e baixa para ultrapassagem é permitida pelo CTB, no Artigo 40, inciso III: “a troca de luz baixa e alta, de forma intermitente e por curto período de tempo, com o objetivo de advertir outros motoristas, só poderá ser utilizada para indicar a intenção de ultrapassar o veículo que segue à frente ou para indicar a existência de risco à segurança para os veículos que circulam no sentido contrário.”

Se o condutor da frente mesmo assim não se desvia para o deixar passar, continue a manter a distância de segurança e espere que ele altere a respectiva conduta.

Gerencie os riscos de uma ultrapassagem! Respeito e responsabilidade!

Abrace esta ideia!!

Os sinais de trânsito estão presentes nas laterais das ruas suburbanas tranquilas, ficam em cruzamentos movimentados e em rodovias com várias pistas. Mas os sinais de trânsito não são meramente estéticos. Eles estão lá para avisá-lo de perigos potenciais e dar instruções importantes que irão manter seguros você, seus passageiros e outros usuários das vias.

Os sinais de trânsito fornecem informações valiosas para os motoristas e outros usuários da estrada. Eles representam as regras estabelecidas para mantê-lo seguro e ajudam a comunicar mensagens aos motoristas e pedestres que podem manter a ordem e reduzir acidentes. Negligenciá-los pode ser perigoso.

A maioria dos sinais faz uso de imagens, em vez de palavras, para que sejam fáceis de entender e possam ser interpretados por pessoas que falam vários idiomas. Por este motivo, é importante que saiba o que cada imagem representa e que as utilize para informar a sua condução. Não fazer isso pode resultar em um acidente grave ou multa.

Como podemos observar no flyer, o sinal de proibido parar e estacionar é utilizado em locais onde, por motivos de segurança e/ou fluidez do tráfego, é necessário que se impeça a parada e estacionamento de veículos. Isso significa que o desrespeito traz uma série de problemas, que no caso está impedindo a fluidez em uma faixa, comprometendo todo o trânsito em seu entorno.

Respeite os sinais de trânsito!! Abrace esta ideia!!


Todos os dias verificamos acidentes em cruzamentos. Embora todas as estradas sejam perigosas e os acidentes possam acontecer em qualquer lugar, eles ocorrem mais comumente em cruzamentos. Se alguém passar por um semáforo ou sinalização, não estiver prestando atenção aos outros motoristas ao seu redor, acelerar ou não der o direito de passagem adequado para o cruzamento, pode ocorrer um acidente grave.

O maior risco nos cruzamentos é que muitos motoristas não percebem os riscos. A pressa e o desrespeito ao sinal de PARE ou, se trafegam diariamente, podem desconsiderar o perigo naquele cruzamento, relaxando a confirmação e verificação de veículos chegando ao cruzamento. Ao fazer isso, negligenciam pedestres nas faixas, bicicletas na estrada e até mesmo outros veículos se aproximando. Isso aumenta a probabilidade de colisões.

Quando você está compartilhando a estrada com outros motoristas, é importante não apenas estar ciente de como você se aproxima de um cruzamento, mas também entender que os outros motoristas muitas vezes não estão prestando atenção. Planejar com antecedência pode ajudá-lo a evitar um acidente.

Talvez o aspecto mais importante a ter em mente é que sua segurança depende de você. Nunca presuma que um motorista executará uma ação, porque se você o fizer, estará colocando sua vida nas mãos dele. Outras maneiras de evitar a ocorrência de uma falha incluem:

- Olhe para os dois lados antes de passar pelo cruzamento. Ultrapassar o sinal vermelho do semáforo é a principal causa de acidentes em cruzamentos.

- Não corra contra um sinal amarelo e nunca presuma que está seguro ao dirigir em um cruzamento.

- Não entre em um cruzamento se o tráfego da via estiver bloqueado do outro lado. Você pode ficar preso no meio quando o sinal muda e outros motoristas estão tentando atravessar.

- Nunca mude de faixa ao passar por um cruzamento; espere até terminar.

- Pare atrás da linha no cruzamento. Indo longe demais pode resultar em uma colisão.

Respeito para cruzar e responsabilidade para não provocar um acidente! Abrace esta ideia!

Ao conduzir um veículo é importante que você mantenha uma distância segura e confortável do veículo a frente. Isso é necessário porque inesperadamente seja necessário parar.

Vários fatores devem ser levados em consideração, como sistema de freios, velocidade, porte do veículo e condições da pista. Quanto mais pesado é o veículo, mais difícil se torna para parar, ou seja, a distância segura entre veículos deve ser cada vez maior considerando o peso do veículo de trás.

Porém, a distância segura depende principalmente da velocidade que se está trafegando, quanto maior a velocidade, maior deverá ser a distância de segurança. Gerenciar o risco nesta situação é primordial para se evitar um acidente.

Para se ter uma ideia, um carro a viajando a 100 km/h percorre aproximadamente 28 metros a cada segundo. Considerando que seja necessário fazer uma parada brusca, só o tempo de reação do condutor, que é de aproximadamente um segundo, o veículo percorrerá 28 metros mais a distância para imobilizá-lo. 

Engavetamentos acontecem muitas vezes porque não há o respeito às distâncias seguras entre veículos.

Preserve a vida! Siga sempre em distância segura! Abrace esta ideia!

O excesso de velocidade é uma das causas mais comuns em acidentes com veículos. A velocidade maior nem sempre o leva ao destino consideravelmente mais rápido e a diferença pode ser de minutos, que fazem a diferença para se evitar um acidente e preservar a vida.

Velocidades excessivamente altas promovem uma perda de controle maior do veículo, colocando os recursos de proteção, como cintos e airbags ao limite. Durante condições meteorológicas desfavoráveis, o excesso de velocidade afeta consideravelmente a capacidade de manobrabilidade do veículo.

Como podemos verificar na ilustração, em uma colisão a 40 km/h, o corpo de uma pessoa bate tão forte que é como se caísse de 6,17 m de altura, segundo andar de um prédio e batesse direto no chão. Se a velocidade for de 160 km/h, seria o mesmo que cair do 33º andar, uma altura de 98,77 m. Por isto as lesões geralmente são graves em acidentes de alta velocidade. 

Mesmo que você se considere um bom motorista, nunca é uma má ideia revisar essas dicas simples para evitar excesso de velocidade.

- Calcule corretamente o tempo de trajeto para que utilize velocidades compatíveis e respeite os limites. Verifique a rota e o trânsito com antecedência. Sair mais cedo pode ser a melhor opção!

- Crie o hábito de sempre monitorar seu velocímetro. Veículos modernos e confortáveis confundem a sensação de alta velocidade.

- Preste atenção na via e ao seu redor. Quando somos distraídos por música alta, um telefonema ou rádio, é mais provável que aceleremos;

- Fique atento à sinalização dos limites de velocidade, mesmo que seja o seu trajeto rotineiro. Adaptações podem ser feitas nas vias e alterar os limites;

- Cumpra simplesmente a lei e não se importe com o que os outros motoristas pensam. Outros motoristas podem buzinar ou expressar sua impaciência, mas compete a você ser emocionalmente estável;

- Com opções de faixas, permaneça mais tempo na pista à direita, proporcionando que os mais apressados o ultrapassem pela esquerda;

Antes de correr, avalie os riscos. Preserve a vida e a sua segurança. Abrace esta ideia!


O capacete é a sua peça mais importante no equipamento de um motociclista. Alguns pilotos usarão apenas capacetes abertos, alguns apenas frontais, outros usarão capacetes diferentes em condições diferentes e alguns usarão apenas capacetes dobráveis ou modulares.

Deve-se avaliar os riscos ao escolher o tipo de capacete.

Certifique-se de usar um capacete e de que ele esteja em boas condições e devidamente aprovado pelo INMETRO.

Apesar de trazer o prazer da brisa em seu rosto, o capacete aberto tem desvantagens na área rosto e queixo. Em termos de segurança, a proteção é muito comprometida. Em rodovias, grandes insetos, pedriscos e outros objetos podem causar ferimentos no rosto. 

Ao contrário dos capacetes abertos, o capacete fechado oferece a maior cobertura em volta da cabeça e pescoço e é considerado o tipo mais seguro de capacete para motociclistas para protegê-lo de impactos potenciais. Uma característica distintiva do capacete fechado é a barra de queixo, que é uma característica de segurança chave que falta em muitos capacetes abertos. De acordo com um estudo sobre danos ao capacete e ferimentos na cabeça de motocicletas, o queixo sofre impactos severos durante um acidente, e apenas um capacete fechado pode fornecer proteção para o queixo e a mandíbula.

Faça o uso correto do capacete. Acima de tudo, pense na sua segurança. Abrace esta ideia!

Na rotina dos motoristas sempre é possível verificar um condutor que lento, permanece na faixa da extrema da esquerda em grandes avenidas que comportam várias faixas. Além de desrespeito com outros condutores, de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), em vias com faixas de mesmo sentido, as da direita são destinadas aos veículos mais lentos e de maior porte; as faixas da esquerda são utilizadas para ultrapassagens e deslocamento de veículos mais rápidos, devendo todos respeitar os limites de velocidade máxima definido para a via, ou seja, todo motorista pode transitar na faixa esquerda mas o que muitos não sabem é que ela deve ser usada apenas quando há intenção de se efetuar uma ultrapassagem. Feito isso, o condutor deve voltar para a pista da direita.

Se todos tivessem essa consciência, o trânsito seria mais disciplinado e menos hostil como é hoje. 

Conforme o CTB, no artigo 30 diz que todo condutor, ao perceber que outro que o segue tem o propósito de ultrapassá-lo, deverá deslocar-se para a faixa da direita, sem acelerar a marcha.

O impedimento a ultrapassagem também é considerado uma infração média, conforme o artigo 198, do CTB e passível de multa.

Muitos desconhecem, mas trafegar muito lento pela direita também é passível de multa. Esta faixa é destinada a veículos lentos, mas há limites. Conforme o artigo 62 do CTB, a velocidade mínima não poderá ser inferior à metade da velocidade máxima estabelecida, respeitadas as condições operacionais de trânsito e da via.

Respeito e responsabilidade no trânsito. Se estiver mais lento sempre utilize as faixas da direita. E como já mencionamos em outra postagem, nunca ultrapasse pela direita. Abrace esta ideia!

A cada dia, acidentes de carro são causados por negligência, comportamento imprudente, condições da estrada e do clima e outros fatores.

Curvas perigosas são um risco de segurança frequentemente esquecido, do qual os motoristas precisam estar cientes. Muitas estradas têm curvas que aumentam a frequência de colisões de carros, independentemente da presença de sinais e outros avisos.

Acidentes de veículos causados por curvas geralmente são o resultado de excesso de velocidade ou direção desatenta. Dirigir em alta velocidade e não perceber a gravidade de uma curva pode fazer com que os motoristas percam o controle de seus carros, saiam da estrada e colidam com uma barreira. Muitas vezes, os motoristas podem estar prestando atenção na estrada, mas julgam mal o perigo de uma curva que se aproxima. 

Uma das principais dicas é reduzir a velocidade antes de chegar na curva. Frear durante a curva pode tirar o veículo da faixa de rolamento ou até mesmo travar as rodas. Caso seja preciso frear durante a curva, pise levemente no pedal. Do contrário, o pneu do veículo perde a aderência no asfalto, que tende jogar o carro para fora da pista. É importante estar sempre com os pneus em dia.

Pés e mãos devem estar bem posicionados para manter o corpo do motorista mais firme. Curvas em pistas de mão dupla exigem atenção maior, pois em muitos casos, não há campo de visão.

Para motociclistas, a regra geral é frear antes da curva e manter a velocidade durante a curva e retomar a velocidade ao sair da curva. Isso vale para pista seca ou molhada, pilotando sozinho ou com garupa.

Olhe sempre para frente e nunca para o chão, vire a cabeça em direção da curva e olhe o mais longe que puder. Isso o ajudará sua mente, antecipará os movimentos e evitará acidentes.

Na próxima vez que for fazer uma curva pense nos riscos. Faça uma curva com segurança e responsabilidade. Abrace esta ideia!


Adquirir um veículo é talvez uma das maiores despesas que você pode ter. Infelizmente, muitos proprietários ainda não sabem o que fazer quando se trata de manutenção e reparos automotivos básicos. Uma maneira fácil de garantir que você obtenha o melhor de seu investimento é realizando um serviço de manutenção preventiva programada, regular, conforme recomendado no manual do proprietário ou de um mecânico de sua confiança.

A manutenção preventiva é mais do que trocar óleo e fluidos. É inspecionar os itens que podem causar problemas aos veículos. Há peças que precisam ser trocadas em intervalos regulares, como filtros de combustível e de ar, e podem ocorrer problemas se não forem.

Um veículo mal conservado não só o prejudicará, mas também colocará em risco outros usuários. Uma parada inesperada em um local perigoso em uma via pode causar muitos transtornos. Por exemplo, deixar de trocar o óleo do motor ou o filtro de ar do seu veículo afetará negativamente o consumo de combustível e desgaste das peças. Uma correia dentada não trocada em período correto pode causar danos irreparáveis ao motor.

A segurança da sua família depende de você cuidar bem do seu veículo. Se você não fizer a manutenção preventiva, seu veículo pode quebrar a qualquer momento, isto significa que nem sempre haverá socorro mecânico próximo. 

Quer ter seu investimento em segurança? Procure sua concessionária ou mecânico e agende sua manutenção preventiva. Abrace esta ideia!


Um motorista deve sempre entender as diferenças entre motocicletas, bicicletas e automóveis no trânsito e suas respectivas prioridades. Ninguém quer se envolver em uma colisão. Pensar em segurança ao dirigir pode nos ajudar a evitar acidentes.

Se você não anda de bicicleta e não pilota uma motocicleta, deve começar entendendo os desafios enfrentados por motociclistas e ciclistas. No caso das motocicletas têm direito ao uso total da pista e, muitas vezes, os pilotos precisam de toda a largura da pista para responder e lidar com perigos como buracos, mudanças de tráfego, ventos fortes ou rajadas de ar dos veículos que passam. Nunca tente dividir uma pista com uma motocicleta. Você deve respeitar seu espaço e posição no trânsito. 

Tanto os motociclistas quanto os motoristas têm maior probabilidade de tomar decisões erradas se não houver distância de parada ou tempo suficiente para ver e reagir às condições. Além disso, lembre-se de que um motociclista pode parar mais rápido do que um carro, então você precisa permitir uma distância extra de seguimento para ter tempo de parar.

Quando comparado com ciclistas, as diferenças de dimensões e pesos entre os veículos é muito aparente, ou seja, consequências de acidentes são mais graves. Conforme o artigo 201 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) na hora de ultrapassar um ciclista, o motorista precisa estar a 1,5 metro de distância.

Mas tudo parte do respeito mútuo. Os motoristas devem respeitar o espaço dos ciclistas e motociclistas, por sua vez, os ciclistas e motociclistas devem dirigir com responsabilidade e obedecer às regras de trânsito.

É possível compartilhar a via com automóveis, bicicletas e motocicletas em vez de competir entre si. Esta é uma distinção crucial quando se trata de permanecer seguro e respeitoso. Abrace esta ideia!

A utilização das luzes é simples em um veículo, mas o uso irregular prejudica visibilidade dos demais e pode provocar acidentes.

Os faróis, além de permitirem que o motorista enxergue o que vai à frente, eles permitem que seu veículo seja visto pelas outras pessoas, sejam outros motoristas, pedestres, motociclistas ou ciclistas. Ao anoitecer, logo após o pôr do sol, é o período onde muitos não acham necessário ainda acender os faróis e muitas vezes não são vistos por outros veículos. Também acenda as luzes quando encontrar nevoeiro, poeira e chuva forte. A luz refletida de partículas suspensas no ar ou precipitação pode cegá-lo, portanto, use seus faróis baixos ou faróis de neblina devidamente instalados. Os faróis de nevoeiro são montados baixos, abaixo da sua linha de visão, e podem ajudá-lo a ver quando os faróis normais causam dificuldades. Sem faróis de nevoeiro, o uso de faróis baixos evita que a luz seja refletida de volta em seus olhos da mesma forma.

Certifique-se também de que seus faróis estejam limpos. Lentes sujas podem reduzir sua eficácia de iluminação em 50%.

Em caso de emergência sinalize corretamente com pisca alerta. É comum motoristas acionarem as luzes de emergência em situações de pouca visibilidade e tráfego lento. Esse procedimento, no entanto, é um erro. Em nenhum caso deve-se circular com o pisca-alerta ligado. O pisca alerta só deve ser acionado com o veículo parado, preferencialmente em uma área segura.

Faróis queimados, em mau estado de conservação ou desalinhados reduzem a visibilidade panorâmica. Da mesma forma que lanternas de posição queimadas ou com defeito, à noite ou em ambientes escurecidos (chuva, penumbra), comprometem o reconhecimento do seu veículo pelos demais usuários da via. Luzes de freio e de direção queimadas ou em mau funcionamento podem enganar o condutor que vem atrás, impossibilitando uma ação mais eficaz de frenagem sem o aviso luminoso.

Ver e ser visto é fundamental para uma condução segura. Abrace esta ideia!

Além da obrigatoriedade prevista no Artigo 65 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) o cinto de segurança também salva vidas. É um recurso de segurança importante que, como os airbags, ajuda a proteger o motorista ou passageiro em uma colisão e a minimizar ferimentos. Quem não usa o cinto de segurança no veículo corre um risco maior de sofrer ferimentos graves ou até mesmo perder a vida.

Utilizar o cinto de segurança deve ser um hábito natural ao dirigir, seja para qualquer distância ou tipo de deslocamento. Mesmo assim, ainda existem algumas pessoas que não veem os benefícios de usar o cinto de segurança e utilizam de forma inadequada ou até mesmo nem utilizam.

É comum observar alguns motoristas que utilizam pregadores ou presilhas para aumentar a folga no cinto e com isso reduz a eficiência do sistema mecânico de travamento de segurança. Também nunca passe o cinto por baixo do ombro e ajuste para passar nos quadris.

Protege os ocupantes em possíveis impactos violentos no interior do carro ou mesmo o arremesso de pessoas para fora do veículo ao reduzir os riscos de ferimentos na cabeça, no rosto, no pescoço e na coluna. A utilização compreende aos passageiros do banco de trás também. Em alguns casos de violência no choque, o passageiro traseiro sem cinto, por inércia, exercerá uma força grande sobre o banco do motorista ou do passageiro dianteiro, fazendo com que o cinto não tenha a devida eficiência, causando ferimentos graves em ambos. Vale lembrar que o cinto de segurança também deve ser utilizado pelos passageiros de ônibus de linhas regulares e fretados.

Os cintos de segurança também devem passar por manutenção periódica para verificação do tecido da correia, travas dos fechos etc.

Preserve a sua vida e utilize sempre o cinto de segurança. Abrace esta ideia!

As estatísticas do uso do telefone celular durante a condução mostram que esse comportamento é comum e perigoso para motoristas. Dirigir distraído é extremamente perigoso e tem contribuído ainda mais nas estatísticas de acidentes graves e mortes.

Utilizar um smartphone envolve uma distração física, como remover a mão do volante; no entanto, a distração cognitiva de estar em uma ligação viva-voz ainda é frequentemente esquecida por muitos. A multitarefa exige muito da mente reduzindo os níveis de concentração e prejudica a capacidade de tomar decisões com eficácia. Já expusemos em outra publicação que 1 segundo, dependendo da velocidade, faz uma grande diferença entre a tomada de decisão até uma eventual parada. Somadas às outras distrações esse tempo é maior e pode causar graves acidentes.

Para dirigir com segurança, desligue o telefone antes de iniciar a viagem. É importante que sejam feitas pausas regulares para verificar mensagens ou fazer chamadas. Também evite usar seu telefone celular mesmo com a tecnologia viva-voz. Se você precisar fazer uma chamada com urgência, encontre um lugar seguro para estacionar primeiro. Evite enviar mensagens para alguém que você sabe que está dirigindo. Se você ligar para alguém e ele estiver dirigindo, peça que ligue de volta após a viagem, quando o carro estiver estacionado em um local seguro.

O uso do celular ao volante não é um perigo somente para os motoristas. Os pedestres também são vítimas constantes de atropelamentos originados pela distração do condutor e seu smartphone. Por isso, condutores de veículos devem estar mais atentos para situações de distração do pedestre.

O único momento apropriado para usar um telefone celular é em uma emergência, para contactar os serviços de emergência. Abrace esta ideia!

Na maioria dos estacionamentos, encontraremos vagas exclusivas para deficientes físicos, idosos ou gestantes que provavelmente estarão abertas. Os espaços, normalmente especialmente pintados os tornam muito fáceis de encontrar perto de entradas de edifícios. Esses espaços são mais do que convenientes, são obrigatórios e devem fornecer o caminho mais curto e acessível para a entrada de um edifício ou instalação.

Nas grandes épocas de compras os estacionamentos comerciais vivem lotados. É possível perceber que vários motoristas circulam várias vezes a procura de vagas e há uma vaga especial de estacionamento disponível. Alguns justificam que utilizarão por pouco tempo, só uns minutos. Está correta a utilização? Claro que não! Esse tipo de infração, prevista pelo artigo 181, inciso XX do Código de Trânsito Brasileiro é configurada como de natureza gravíssima.

Nem todas as pessoas com deficiência podem ocupar as vagas especiais a não ser aquelas que possuem comprometimento de mobilidade e precisam ter e exibir, em local de ampla visibilidade no veículo, a credencial fornecida por órgão de trânsito. O cartão é pessoal e intransferível e não do veículo, por isso a pessoa que possui o cartão pode utilizá-lo em qualquer outro veículo.

Vale lembrar também aos motociclistas que as áreas zebradas nas vagas especiais não são espaços para estacionamento de motocicletas. Essas áreas reservadas, principalmente nas vagas de deficientes é justamente para proporcionar o espaço adequado para desembarque.

Agora que estão todos conscientes, mais respeito e mais responsabilidade. Abrace esta ideia!


Já reforçamos desde o início da campanha que dirigir é um ato coletivo e para tal é preciso respeitar para ser respeitado. Se formos pensar em coletividade, levar vantagem é uma atitude insustentável e antiética. É comum vermos motoristas parados em filas duplas em frente às escolas para buscar seus filhos e consequentemente contribuem para a imobilidade urbana. 

Há situações que motoristas e motociclistas que aproveitam o acostamento para levar vantagem em congestionamentos, impedindo a circulação de veículos de emergência. Transitam na contramão para encurtar o caminho provocando acidentes graves. 

Já mencionamos em outra publicação que a ultrapassagem é feita pela esquerda, mas muitos ultrapassam pela direita para obter vantagem no tempo. Passam pelo sinal amarelo em aceleração provocando até choques violentos em cruzamentos. 

Uma das transgressões de levar vantagem mais comuns são associadas ao desrespeito às sinalizações de trânsito, desde uma placa de PARE, de dar preferência e de locais de estacionamento proibido ou regulamentado.

Todos deveriam basear-se na responsabilidade de conduzir um veículo com precaução e respeitar a vida de outras pessoas, mas muitas vezes verificamos atitudes agressivas, nas disputas de espaços, no levar vantagem em tudo, que é agravado pelo pouco conhecimento do CTB e das regras e normas de convivência no trânsito.

Levar vantagem no trânsito, nem pensar! Abrace esta ideia!

Os semáforos são instalados para regular o fluxo do tráfego e tornar a direção segura. Sempre aproxime-se deles a uma velocidade segura, caso o sinal mude antes de chegar ao cruzamento.

A cor da luz do semáforo determina a ação que você deve realizar. A luz verde autoriza o prosseguimento na via, bem como a luz vermelha obriga o condutor a parar o veículo. No entanto, a luz amarela indica que o semáforo se transformará na cor vermelha. Na maioria das situações, deve-se reduzir a velocidade e se preparar para parar o veículo antes que o semáforo fique vermelho. No entanto, se estiver viajando a uma velocidade relativamente alta, você pode optar por acelerar e passar pelo cruzamento antes que o semáforo mude até para evitar uma colisão traseira. Você só deve fazer isso se for perigoso ou difícil parar no tempo e espaço limitados de que você dispõe. Na maioria dos casos, a luz amarela significa não acelerar.

A sinalização parece óbvia, mas muitos não levam em conta os sinais de trânsito em geral, principalmente por desconhecimento. Segundo o Código de Trânsito Brasileiro, o sinal amarelo indica atenção, mostrando a iminência da parada obrigatória.

A luz amarela de modo intermitente pode ser utilizada em períodos noturnos. Da mesma forma também obriga o condutor a reduzir a velocidade e dar preferência a quem vem da direita em cruzamento não sinalizado.

Respeite sempre a sinalização semafórica! Abrace esta ideia!


Um dos atos mais importantes que os pais devem fazer é manter seus filhos seguros quando estiver conduzindo um veículo.

Todos os anos, milhares de crianças morrem ou ficam feridas em acidentes de carro. O uso adequado dos assentos de segurança do carro ajuda a manter as crianças seguras. As colisões frontais são os tipos mais comuns de colisão de automóveis. Portanto, se estamos falando em colocar as probabilidades a favor, é melhor manter as crianças no banco de trás.

Duas mudanças importantes entraram em vigor com a alteração do Código de Trânsito Brasileiro: para as de até dez anos que não tenham atingido 1,45 metro de altura, há a obrigatoriedade do transporte em banco traseiro nos automóveis com uso do dispositivo de retenção e a proibição do transporte de crianças menores de dez anos em motocicletas.

A saber, o cinto de segurança foi projetado para ser usado em pessoas adultas, com no mínimo 1,45m de altura. Para bebês e crianças abaixo de 1,45 m, o cinto de segurança não consegue desempenhar a sua função com eficiência em caso de acidentes com colisão.

Nem colo e nem compartilhamento do cinto com adultos são opções válidas por um responsável. É importante ser prudente e estar por dentro da legislação. O respeito à lei não é apenas burocracia legal, é a segurança das crianças que está em jogo.

É lei, mais seguro e protege a vida das crianças. Abrace esta ideia!

Um motociclista terá dois problemas principais de pontos cegos, os seus próprios pontos cegos e os de outros motoristas que podem não verificar os deles. A maioria dos veículos motorizados tem pontos cegos. Um ponto cego é uma área que não pode ser vista nos espelhos retrovisores de um veículo. O tamanho e a localização dos pontos cegos dependem do veículo, embora os motoristas de caminhões sejam os que mais sofrem com a falta de áreas observáveis em seus espelhos. Pontos cegos ocorrem em cada lado da maioria dos veículos e, em veículos maiores, a parte traseira também costuma ser afetada.

A falta de atenção aos pontos cegos é responsável por muitos acidentes com veículos motorizados, mas os efeitos para um motociclista podem ser particularmente devastadores, pois não estão protegidos como outros motoristas.

Os pontos cegos em uma motocicleta e demais veículos variam dependendo do porte e do tipo de espelhos usados. Em automóveis é comum a utilização de espelhos auxiliares para a diminuição dos pontos cegos. Porém, a maioria das motocicletas terá pontos cegos nas laterais e na traseira.

Uma combinação de verificações de espelho e verificação rápida de ponto cego deve sempre ser realizada para que você saiba exatamente o que está acontecendo atrás de você, principalmente nas mudanças de faixa.

Seja sempre um condutor atento e defensivo. Abrace esta ideia!

Já dissemos que os pontos cegos dependem de cada veículo, mas em especial, os de grande porte tem pontos cegos acentuados pela sua extensão e normalmente motociclistas e demais motoristas devem tomar cuidado redobrado na aproximação. 

Dirigir uma motocicleta exige atenção e os pilotos espertos sempre procuram maneiras de reduzir e gerenciar o risco. Eles usam roupas adequadas para serem vistos. Utilizam capacetes adequados para protegê-los em caso de acidente. Eles permanecem vigilantes e praticam uma direção defensiva, procurando erros críticos que possam levar a um acidente. Toda essa atenção também é válida para outros condutores de veículos.

Uma ampla variedade de cenários pode levar a um acidente de caminhão com ponto cego, mas normalmente esses acidentes resultam do fato do motorista de caminhão não consegue ver um veículo menor ao mudar de faixa ou fazer uma curva, resultando em uma colisão com esse veículo. 

Ao passar por um caminhão, é preciso estar ciente de que eles têm muitos pontos cegos que podem colidir com uma motocicleta ou veículo.

Lembre-se de que nem todos os caminhões, ônibus e outros veículos grandes são iguais. Veículos fixos como vans e ônibus têm pontos cegos diferentes e existem também pontos cegos extras para caminhões com capôs em vez de caminhões sobre cabine com frentes planas.

Caminhões e ônibus são maiores do que você e merecem respeito e além disso, se mostrarmos um pouco de cortesia, os caminhoneiros também demonstrarão. É o respeito que todos devem praticar. Abrace essa ideia!


Um motociclista, motorista ou qualquer outro condutor veicular, se tornam pedestres a medida que descem do veículo. Isso deveria criar uma empatia, mas as estatísticas mostram o contrário.

A faixa de pedestre é um importante dispositivo de segurança e de alerta que dá ao pedestre o direito de passagem dentro das regras. No entanto, muitos pedestres se sentem excessivamente seguros ao usar uma faixa de pedestres e se posicionam perigosamente em relação aos veículos na crença de que o veículo parará em todos os casos. Estatisticamente no Brasil, o número de acidentes em faixas de pedestres é grande.

Um veículo, ao parar em frente à faixa e deixar que os pedestres atravessem é obrigação de qualquer condutor veicular. Muitos condutores tem a mania de invadir a área da faixa de pedestres. O descumprimento é passível de multa prevista no Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

É sempre bom lembrar algumas boas práticas no trânsito para tornar as condições dos pedestres no trânsito mais seguras e evitar multas. É importante redobrar a atenção nas vias que possuem faixas de pedestre sem semáforo. Faça uma frenagem suave até a faixa para não assustar o motorista de veículo de trás. Deixe o pedestre passar e monitore a via para poder avisar um motorista desatento em aproximação. Só coloque o veículo em movimento caso todos os pedestres estejam em segurança nas calçadas.

O respeito deve ser mútuo entre pedestres e condutores de veículos. Abrace esta ideia!


Segurar corretamente o volante do veículo ou o guidão de uma motocicleta é uma importante precaução de segurança a ser observada. Demonstrar habilidade, dirigindo ou pilotando com apenas uma das mãos é uma irresponsabilidade. É uma prática perigosa em automóveis, que diminui a capacidade de reação em manobras, sem contar que há riscos de haver um esmagamento do braço em uma colisão lateral. As únicas exceções descritas no CTB são para sinalizações regulamentares de braço, troca de marcha do veículo ou acionar equipamentos e acessórios do veículo. São ainda, passiveis de multa, dirigir falando ao celular, fazendo maquiagem, se alimentar e beber enquanto mexe no volante. Outro perigo é fumar ao mesmo tempo que dirige, pois desvia a atenção do condutor. É bom lembrar que segundo o artigo 252 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), dirigir com apenas uma das mãos ao volante é infração média.

Muitos motociclistas também ousam em pilotar somente com uma das mãos, seja para mostrar habilidade ou para utilizar o celular. Se precisar frear em uma emergência, será preciso segurar a moto com as duas mãos, caso contrário, o tombo será certo. Já mencionamos em artigos anteriores que dependendo da velocidade uma fração de segundo pode fazer a diferença entre evitar ou não a colisão. A infração para motociclistas também é prevista no artigo 244 do CTB. 

Para segurança de todos, sempre conduza um veículo com as duas mãos.

Hoje é a nossa última publicação da campanha, mas a conscientização deve ser diária. Na dúvida consulte o Código de Trânsito Brasileiro, procure um especialista e se informe. Vamos tornar o trânsito mais humano. Preservemos a vida! Abrace esta ideia!


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